Babá, berçário ou vovó?

Berçário é caro? É! Mas eu estou pagando para continuar sendo quem eu sou: uma mulher que quer muito ser mãe, mas não quer largar o trabalho por satisfação própria. E outra: falando em termos financeiros, eu nem posso largar o trabalho. Se eu largo o trabalho e fico só cuidando do João, além da gente não conseguir pagar nossas contas, eu me anulo. E ninguém quer uma mãe anulada, infeliz, incompleta. Prefiro deixá-lo aos cuidados de outras pessoas durante um período do dia e me sentir bem comigo mesma do que largar tudo e me tornar uma completa infeliz, que vai jogar isso na cara dele pro resto da vida.
E tem que ser caro mesmo. É meu filho, ele vai pro berçário com apenas 5 meses e meio. Tem que ter gente qualificada, ambiente agradável, comidinha gostosa, berço quentinho… E parece que lá tem tudo isso. A indicação é bem positiva.
Sabe quem chorou? A Márcia, minha empregada! Ela começou a trabalhar aqui em casa quando eu tava no comecinho da gravidez, acompanhou tudo, me ajudou muito e continua me ajudando. Foi ela quem me ensinou a cuidar do João. Se ela não fosse nova (38 anos), poderia dizer que ela é avó do pequeno, hehe… Ela se emocionou muito quando saímos de lá. Abraçou o João, chorou, uma fofa! Eu chorei junto, claro!
Fiquei com essa sensação quando fui conhecer o primeiro berçário. Entrei lá e já queria começar a chorar: “Como é que eu vou deixar meu filho em outro lugar que não em casa? Será que aqui é limpo o suficiente igual lá? Será que eu realmente não posso ficar com ele pra sempre?” Mas a sensação melhorou. Quando engravidei, já sabia que iria me separar dele nessa época. Já sabia como as coisas funcionariam. Acho que eu vou sofrer absurdos quando o dia chegar, mas, por enquanto, estou segura e confiante na minha decisão. Tanta gente faz isso, por que eu não conseguiria? A Grasi me disse que sofreu demais nos primeiros dias. Chorou muito, se desesperou, mas sobreviveu. Caio está lá desde fevereiro e eles se adapataram à nova rotina. Se Deus quiser, o João será muito feliz lá!
Ainda estou começando nessa história de berçário, mas, se posso dar um conselho é: peça indicações! É ótimo saber que o filho de um amigo está feliz em determinado lugar. Isso dá uma segurança muito grande.Bom, Essa como

100_5766Essa é uma pergunta que acho que todas as mães se fazem hoje em dia, né?! Bom, como muitos de vocês sabem, não podemos contar com vovós. Uma delas já virou estrelinha e a outra é super instável emocionalmente. Pensamos em deixar com a Tia Su. Apesar dela gostar muito do João e tratá-lo bem, ela é meio atrapalhada, não iria cumprir os horários que eu gostaria de estabelecer, não saberia me dizer se ele comeu bem, se ele fez cocô e mimaria muuuito o João.

O que sobrou foi o berçário, que, aliás, sempre foi nossa única opção desde quando começamos a planejar a vinda do João. Berçário é caro? É! Mas eu estou pagando para continuar sendo quem eu sou: uma mulher que quer muito ser mãe, mas não quer largar o trabalho por satisfação própria. E outra: falando em termos financeiros, eu nem posso largar o trabalho. Se eu largo o trabalho e fico só cuidando do João, além da gente não conseguir pagar nossas contas, eu me anulo. E ninguém quer uma mãe anulada, infeliz, incompleta. Prefiro deixá-lo aos cuidados de outras pessoas durante um período do dia e me sentir bem comigo mesma do que largar tudo e me tornar uma completa infeliz, que vai jogar isso na cara dele pro resto da vida.

E tem que ser caro mesmo. É meu filho, ele vai pro berçário com apenas 5 meses. Tem que ter gente qualificada, ambiente agradável, comidinha gostosa, berço quentinho… E parece que onde o Johnny vai ficar tem tudo isso. A indicação é bem positiva.

Sabe quem chorou? A Márcia, minha empregada! Ela começou a trabalhar aqui em casa quando eu tava no comecinho da gravidez, acompanhou tudo, me ajudou muito e continua me ajudando. Foi ela quem me ensinou a cuidar do João. Se ela não fosse nova (38 anos), poderia dizer que ela é avó do pequeno, hehe… Ela se emocionou muito quando eu levei o Mosca e ela para conhecer a escolinha. Abraçou o João, chorou, uma fofa! Eu chorei junto, claro!

Fiquei com essa sensação de perda quando fui conhecer o primeiro berçário. Entrei lá e já queria começar a chorar: “Como é que eu vou deixar meu filho em outro lugar que não em casa? Será que aqui é limpo o suficiente igual lá? Será que eu realmente não posso ficar com ele pra sempre?” Mas a sensação melhorou. Quando engravidei, já sabia que iria me separar dele nessa época. Já sabia como as coisas funcionariam. Tanta gente faz isso, por que eu não conseguiria? A Grasi (mãe do Caio, que nos indicou o berçário) me disse que sofreu demais nos primeiros dias. Chorou muito, se desesperou, mas sobreviveu. Caio está lá desde fevereiro e eles se adapataram à nova rotina.

Na sexta, eu e o Mosca fomos até lá levar as coisas maiores do João para eu não ter que carregar muita coisa amanhã, seu primeiro dia oficial. Acontece que acabamos ficando lá por um tempo porque estava tendo a festinha de um ano de algumas crianças do berçário. Assim que chegamos, falei pra coordenadora: preciso trocá-lo de cocô. Ela não teve dúvidas: “Tia Adriana, você pode trocar o João? Tá tudo aqui na malinha, né, mãe?!” Nem me deu tempo de pensar e a Tia Adriana já estava com ele na escada, rumo ao seu “novo lar durante 8 horas diárias”, hehehhe… Eu fiquei passada! E a coordenadora: “Ah, tem que cortar esse cordão umbilical, mãe!” Como assim? Ele só tem 5 meses, não me venha com essa história de cortar cordão, hahahah…

Depois, a gente ficou lá em cima com ele, as crianças e os pais dos aniversariantes. Colocamos o João no bebê colinho (uma cadeirinha que a maioria dos berçários tem) e ali ele ficou observando a farra. Ele ficou alucinado! Gritava, ria para todo mundo, queria se enturmar, uma graça! Confesso que fiquei meio perdida, me sentindo incompleta quando ele ficou longe de mim, com um pouco de ciúmes. Não imaginei que fosse me sentir assim, hehehe…

Mas, tudo bem! Quero tentar aproveitar essa semana para resolver os últimos assuntos pendentes antes de voltar a trabalhar, tentar me divertir um pouco, fazer a unha e chorar um pouquinho na terapia porque ninguém é de ferro! Heheheh…

Ainda estou começando nessa história de berçário, mas, se posso dar um conselho é: peça indicações! É ótimo saber que o filho de um amigo está feliz em determinado lugar. Isso dá uma segurança muito grande. Se Deus quiser, o João será muito feliz lá!

10 comentários sobre “Babá, berçário ou vovó?

  1. vivi disse:

    Amiga

    esta decisão dificil mesmo…

    indicação é muito importante sim ..

    eu optei por escola .. acho super legal , aprendem a conviver ..

    Agora ciume vc vai ter muitoooooooo ainda …

    boa sorte pro João e vc nesta nova etapa..

    bjosssssssss

  2. Fabi, eu optaria sim por escola/ berçario… Nada como ter a certeza dos horários, se comeu bem ou não, se chorou ou não, se tomou aquele remédio na hora marcada… Pelo menos eu penso assim… Em casa, principalmente qdo não é com a mãe, mtas vezes elas deixam algo passar que na escola não passa… Fora que tem mtas pessoas trabalhando junto, num mesmo ambiente, o que faz com que a certeza dos cuidados seja ainda maior…
    Fácil de cortar o cordão não é fácil, mas é preciso… Eu sou dona de casa, cuido da minha Ellen desde que nasceu, não trabalho fora, nem por isso sou frustada ou infeliz… Mas concordo plenamente que precisamos nos sentir bem, felizes, e o tempo que minha pequena passa na escola, faz com que eu tenha tempo pra mim tb, pra ver uma tv, pra fazer as unhas, pra passear, mesmo que seja no mercado, hehehhee…
    Que o João fique bem na escola e vc tb…
    Bjs
    🙂

    • Oi Brbara! Obrigada pelo comentrio! No quis dizer que toda dona-de-casa frustrada e infeliz, mas eu seria se fosse dona-de-casa, heheheh…

      Um grande beijo, Fabi

    • Ah, mas com certeza foi porque ele adorou. Isso porque ele ainda no pede o colo das pessoas, n? Logo mais ele pula no colo das tias e nem lembra que tem me, hahahahhah

      Beijos

  3. Olha gente o que posso dizer, é que berçário é a melhor opção. Digo isso, porque quando Alice completou 5 meses, coloquei ela numa escolinha que só trabalha com crianças até 5 anos. Perto do meu trabalho, indicada por uma mãe-amiga e depois de eu fazer uma vasta pesquisa.
    Alice está com 2 anos e é apaixonada pela escola. A instituição é aberta aos pais, tem um número adequado de crianças conforme a faixa etária e qualquer dúvida, probelma ou reclamação, não há melindres ao tratar do assunto. Quando se deixa aos cuidados de babá, avós, tias ou seja quem for o trato é mais complicado.
    Eu sempre quis escolinha. Lá minha voz tem vez!
    Beijos carinhosos,
    Ronise http://www.maesomudadeendereco.zip.net

    • Olha, isso verdade mesmo, Ronise. L eu posso reclamar, exigir, dar sugestes e at desabafar, se for preciso. Eu tenho certeza de que fizemos a escolha mais acertada. S que o corao de me di um pouquinho nessa hora, n? heheheheh…

      beijos e obrigada pelo comentrio, Fabi

    • Boa sorte, Valéria! Fique tranquila que tudo dá certo. E não esqueça de seguir a sua intuição, ouvir o seu coração. ❤ Beijos

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