O que fazer em uma convulsão febril

Bom, com essa história do João ter convulsionado no hospital, a gente perguntou para todos os médicos: “O que fazer se ele convulsionar em casa?”

Primeiro, é preciso saber que as convulsões febris são muitos comuns em crianças de 1 a 2 anos e depois dos 5 anos não acontece mais. Tem um grande fundo genético: se você teve na infância, seu filho tem grandes chances de ter também. É uma forma do organismo se defender de um estado anormal, o de febre muito alta. É tipo quando o seu computador pifa porque esquentou demais. Ele desliga automaticamente para não quebrar de vez.

Olha o que diz a amiga Wikipedia: A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na infância. Acomete de 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade. Ela é definida como “uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica aguda (trauma, tumor)”. Normalmente não deixa sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e desaparece após os 5 anos de idade. A crise febril normalmente é generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre.

O que fazer?
Todos os médicos disseram: coloque a criança deitada de lado, espere passar e corra para o pronto-socorro mais próximo. A crise vai passar sozinha, não é preciso fazer nada. Lá na hora a gente tirou toda a roupinha do João para o corpo esfriar.

O que NÃO fazer?
Olha a Wikipedia aí de novo (os médicos também nos deram essas informações):
>> NÃO imobilize os braços e pernas;
>> NÃO tente balançar a pessoa para que ela não perca o ar;
>> NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa. Você pode machucá-la. Se ela estiver com alguma coisa na boca (comida, talher, sei lá), tente tirar cuidadosamente;
>> NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool. Há risco de afogamento ou lesão ocular;
>> NÃO medique. Os reflexos não estão totalmente recuperados e a pessoa corre risco de afogamento.

Beijo, tchau!